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domingo, 31 de julho de 2011

Pico - Jantar de finalistas de 1980

Hoje é dia de atravessar o canal e ir ao Pico ver "velhos" amigos.
Este ano coube aos Picoenses a organização do convívio anual dos colegas finalistas do ano lectivo de 1979/80 do antigo Liceu Nacional da Horta, depois Escola Secundária da Horta e agora Escola Secundária Manuel de Arriaga.
Recordações de um tempo em que o ensino era ponto de encontro de estudantes do Faial, Pico, Flores e Corvo, onde a escola juntava aquilo que o mar separava e muitas amizades ficaram para sempre.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Banhos de paraíso na terra

Há dias que consideramos ideais para um banho de Verão e quando se junta ao tempo um lugar perfeito... então temos o paraíso na terra!

Uma beleza paisagística com águas puras, quentes e calmas...

Numa natural transparência cristalina difícil de acreditar

cercado de uma tranquilidade rara, vegetação luxuriante, sol e livros, por hoje não precisei de mais nada, foi PERFEITO!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Verão - Trabalho e Mar

O Verão tem destas coisas: sol, calor e com noites que caem quase às 10 horas da tarde, torna-se difícil actualizar o Geocrusoe...
Assim entre o labor do trabalho, o lazer dos banhos de mar e o vício da leitura, pouco tempo resta e o blogue entra num ritmo lento de actualizações e textos, mas continua vivo!

sábado, 23 de julho de 2011

Divulgação de livro "Geoquímica - uma introdução"

A pedido da editora "Oficina de textos" e tendo em conta o grande número de visitantes estudantes de Geologia do Brasil, abaixo divulgo o livro relativo a Geoquímica (curiosamente a minha área específica de formação e pós graduação), a recensão sobre a obra foi enviada pelo proponente tendo em conta que eu desconheço a publicação em causa.

"Geoquímica – uma introdução"
Francis AlbarèdeTradução: Fábio R. D. de Andrade
Novo livro detalha os fundamentos da geoquímica moderna e sua aplicação no estudo dos mais diversos ambientesRelativamente nova, a geoquímica apresenta-se como a vanguardacientífica de diversas áreas de conhecimento, levando-se em conta suainterdisciplinaridade e alcance enquanto ciência. Presente em quasetodos os campos das ciências da Terra, a geoquímica utiliza princípiosda química para explicar os mecanismos que regulam o funcionamento dosprincipais sistemas geológicos.Apesar de haver periódicos dedicados à divulgação da pesquisa na área,ainda é pequeno o número de livros de geoquímica geral que cobrem demodo amplo os vários segmentos da geoquímica moderna. Esta é uma dasrazões que fazem do livro de Francis Albarède um livro oportuno,direcionado aos cursos introdutórios para alunos de graduação.Brilhantemente traduzido pelo professor de geoquímica da USP, FábioRamos, o livro explica de forma didática os fundamentos da geoquímicamoderna, que atua desde a medição do tempo geológico, passando pelaorigem dos magmas, pela evolução dos continentes, dos oceanos e domanto, até a compreensão das mudanças ambientais. Com exemplos eexercícios, a obra enfatiza os princípios gerais da geoquímica e trazinformações essenciais para estudantes de ciências da Terra e ciênciasambientais.A partir de uma introdução sobre as propriedades dos átomos e núcleosdos elementos químicos, o autor discute os princípios defracionamento, mistura de isótopos e de elementos, geocronologia e usode traçadores radiogênicos na caracterização de reservatórios efontes. Explora o transporte geoquímico por advecção e difusão, oconceito de temperatura de fechamento, cromatografia e taxas de reaçãoem sistemas de larga escala, como os oceanos, a crosta e o manto.Pela abrangência e profundidade dos temas tratados e pela excelênciado trabalho de tradução, este livro certamente será bastante útil nãoapenas aos estudantes da disciplina, mas a todos os interessados nosconceitos e aplicações da Geoquímica nas diversas áreas das ciênciasda Terra.
PÚBLICO A QUE SE DESTINA Cursos introdutórios de geoquímica, alunos de graduação eprofissionais da área.
Preço: R$ 108,00 |ISBN: 978-85-7975-020-5 | Formato: 18X25,5
cm | Páginas: 400

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Vila do Porto, o Alentejo nos Açores

Vila do Porto (clique para ampliar)

Todas as vezes que vou a Santa Maria impressiona-me o contraste da paisagem verde e montanhosa das restantes ilhas Açorianas com o dourado plano da parte ocidental da terra mais antiga do Arquipélago, tanto geologicamente como de povoamento pelos Portugueses.
Apesar de tudo, sempre me senti bem em Santa Maria, uma terra acolhedora devido à importância do seu aeroporto internacional. Vila do Porto, a capital da ilha, quase com uma rua única que se estende desde o porto até ao interior da ilha tem um casario branco ao longo de uma via larga, contrastando com outras povoações mais importantes do Arquipélago.

Rua principal de Vila de Porto

Vila do Porto vista de fora parece sempre uma terra alentejana dentro dos Açores, observada de dentro tem alma e arquitectura Açoriana e onde se encontram imóveis antigos de grande beleza.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Santa Maria a primeira ilha dos Açores

Praia Formosa - ilhas de Santa Maria, foto daqui

Não só é a ilha geologicamente mais antiga dos Açores, como tudo indica foi a primeira a ser descoberta e povoada pelos Portugueses.
É nesta terra onde parte do relevo foi intensamente modelado pelo mar, existem rochas calcárias entre as vulcânicas e se encontram baías com praias deslumbrantes que ando em trabalho por estes dias...

domingo, 17 de julho de 2011

Capelinhos - Centro de Interpretação

Este fim-de-semana, em papel de guia turístico para familiares, voltei a andar por aqui e posso dizer que continuo a recomendar uma deslocação ao interior deste Centro a quem nunca lá esteve.
Sem dúvida um espaço a conhecer, apesar de estagnado no tempo, a sua qualidade inicial merece sempre a primeira visita.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

A insustentável qualidade de vida açoriana no Verão

Depois de ter cantado as brumas desta ilha, estas espantaram-se imediatamente e logo regressei a meu estilo predilecto de vida no Verão quando não estou de férias:
Sair do trabalho e interromper a viagem de 10 minutos do percurso de 10 km de regresso a casa para dar um mergulho nestas águas azuis, bem temperadas, límpidas e com as três ilhas do Triângulo debruçadas sobre o mar e depois já no lar ter ainda sol para aproveitar o fim de tarde para uma leituras relaxantes na rua.
Por isso não admira que as minhas raízes se tenham entranhado tão fundo no Faial e teime em cá ficar a aproveitar todas as bênçãos que o Verão disponibiliza neste Triângulo.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ilhas de Bruma

O calor húmido está aí, mas brumas voltaram aos Açores em pleno Verão.
Depois de uns dias de sol, onde o Atlântico nos ofertou excelentes banhos: "a água estava consolando" em pura linguagem açoriana, como as tristezas não nos levantam o espírito, fica aqui uma das canções populares mais belas destas Ilhas de Bruma... pois este hino de brumas até nos faz bem à alma...


sábado, 9 de julho de 2011

Memórias de 9 de Julho - 13 anos após sismo na Ribeirinha

Foto de Conceição Quaresma - clique para ampliar

Numa região sísmica, cada dia que passa é mais um após o último terramoto e menos um para o que se avizinha, que não se sabe quando e onde ocorrerá.
Consciencializado para o risco sísmico, sabendo que nesta região ocorre por norma um evento com estragos avultados em quase todas as décadas, que o último fora a 1 de Janeiro de 1980, há mais de 18 anos, perguntava-me pelo próximo, mas esperava calmamente e estudara abrigos em casa.
Na madrugada de 9 de Julho de 1998 adormecera calmamente após iniciar a leitura de um novo livro: "Caos" de James Gleick... às 5h19 uma trovoada do interior da terra acorda-me e imediatamente penso: Aí vem ele!
Num salto abrigo-me debaixo de uma escrivaninha e prossegue o ribombar acompanhado de um abanar cada vez mais forte, a minha setter procura protecção ao meu lado... ouço louças a partirem-se dentro de casa, depois um solavanco assustador e apercebo-me de paredes a desmoronar perto de mim e então vejo o guarda roupa no ar a projectar-se em minha direcção... sei que é o meu último momento... mas não foi!
Tudo abana, a mobília protegeu-me e numa eternidade com menos de vinte segundo tudo se foi acalmando. Fui um sortudo... outros não, mas nunca mais serei o mesmo.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Arquitectura esculpida do Basalto

Um imóvel bonito que mostra a beleza do contraste do basalto negro das cantarias com o branco das paredes, antigamente caiadas de cal, um exemplo onde a pedra é trabalhada com gosto quanto baste para originar um conjunto arquitectónico que concilia estética e bom gosto tradicional de uma forma não ostensiva mas cheia de dignidade senhorial.

É assim que vejo o solar dos Noronhas na Ribeira Seca em São Jorge e por ele vale a pena passar na estrada que une a vila Calheta à freguesia na alternativa mais próxima do litoral

segunda-feira, 4 de julho de 2011

HORTA - 178 anos como cidade

Hoje, 4 de Julho de 2011, a Horta celebra o 178.º aniversário da sua elevação de vila à categoria de cidade.
Cidade-mar, Cidade-baía, Cidade-porto ou simplesmente cidade, a Horta não precisa de se engalanar para ser bonita, a sua beleza é natural, mas exuberante, é intrínseca ao seu desenvolvimento em encosta que se estende até ao mar ao qual se abraça numa baía transformada em porto.
A Horta, com os seus monumentos brancos expostos à baía, rodeada do verde das pastagens, do azul das hortênsias e do mar ou do rosa das azáleas, contornada de relevos e com o Pico em frente a saudá-la, é uma cidade que se torna bela de qualquer ângulo, mais ainda aos olhos de quem a ama...
Horta... Parabéns!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

1.º de Julho - Canada Day

Canadá, um País que soube transformar os seus constrangimentos em potencialidades e tornar-se num dos Estados humana e economicamente mais desenvolvidos do Mundo, um exemplo para muitos povos, uma nação que nasceu a 1 de Julho de 1867 e será sempre a Terra Natal deste Canadiano com orgulho.